A reportagem do telejornal apresenta o índice de inflação no país. Após detalhamento dos dados, um professor de economia explica o impacto no bolso da população. Na matéria seguinte, o coordenador de educação física de uma universidade disserta sobre os benefícios da prática de atividade física após os 40 anos. A história seguinte aponta o aumento no número de crianças utilizando celulares. Uma pedagoga alerta para os riscos que os pequenos correm com a exposição exagerada às telas.
Frequentemente os profissionais de educação colaboram com a imprensa sendo fontes para as mais variadas reportagens. Além do domínio técnico da informação, eles têm facilidade para se comunicar e agregam credibilidade às reportagens, já que a profissão de professor é a mais confiável – índice de 64% da população brasileira, segundo ranking “Confiabilidade Global” produzido pela Ipsos, uma das maiores empresas de pesquisa do mundo.
A área de educação desempenha um importante papel na sociedade transmitindo conhecimento e contribuindo para o desenvolvimento das futuras gerações. E essa credibilidade é fundamental ainda mais neste momento que estamos vivendo uma era de desinformação, com o crescimento e propagação das Fake News fazendo com que todos tenham uma atenção redobrada e um olhar mais apurado ao se deparar com uma notícia.
O tema vem despertando muita preocupação na sociedade. Levantamento do Google Trends, publicado pelo Portal G1, no mês de abril, mostra que as pesquisas sobre notícias falsas subiram 30% no Brasil nos últimos 12 meses em comparação com o mesmo período do ano anterior e houve um crescimento superior a 40% na busca do termo “checagem de fatos”.
Muitas instituições e profissionais da educação enfrentam desafios em se comunicar efetivamente com o público, divulgando suas realizações e promovendo sua imagem de forma adequada. É nesse contexto que a assessoria de comunicação se torna uma ferramenta valiosa, pois auxilia na construção de mensagens-chave e na disseminação de informações relevantes para o público-alvo.
Conforme os exemplos citados no início deste texto, a participação dos educadores vai muito além de marcar presença em editorias e cadernos especiais de Educação. Existem muitas oportunidades a serem exploradas em outras editorias.
As instituições e profissionais da área de educação desenvolvem projetos, pesquisas e iniciativas relevantes que merecem ser divulgados. O assessor de comunicação precisa ter um olhar apurado e detectar quais as ações internas podem se transformar em uma grande pauta para a imprensa. Aí ele atua como uma ponte entre o cliente e os veículos de comunicação.
Por meio do relacionamento com jornalistas, veículos de comunicação e stakeholders, a assessoria tem a missão de divulgar informações precisas, relevantes e verificadas, aumentando a visibilidade e a confiabilidade da instituição. Um trabalho de comunicação bem executado proporciona uma maior credibilidade para o cliente na área de educação.
A área da educação está sujeita a enfrentar crises e situações delicadas que podem afetar sua reputação. Nesses momentos, a assessoria de comunicação desempenha um papel fundamental e estratégico na gestão dessas situações, minimizando danos e preservando a imagem do cliente. Ao lidar com crises de forma proativa, transparente e estratégica, a assessoria pode ajudar a mitigar potenciais impactos negativos.
As hard news são fundamentais para aumento de visibilidade e para conquistar resultados qualitativos para a instituição. Por isso, a leitura dos principais jornais e portais de notícia logo pela manhã é obrigatória para o assessor saber qual será a pauta do dia e proativar a inclusão dos educadores nesses espaços e nas mais diversas editorias. Além disso, acompanhar a atuação dos principais formadores de opinião pode trazer também um factual a ser aproveitado neste trabalho de reputação.
Além de todas essas potencialidades listadas, o diferencial do trabalho de assessoria de comunicação para uma instituição de ensino é a paixão e o brilho nos olhos dos profissionais que atuam com educação. Seja paixão em ver crianças de pouco mais de 2 anos dando os primeiros passos para a vida no primeiro dia de escola sendo recepcionados pelos educadores, ou jovens de 18 anos ingressando no ensino superior cheio de sonhos que se tornam realidade em um curto período de 4 anos.
E é exatamente essa paixão em ensinar e formar os cidadãos do futuro, que pode ser retratada nas páginas dos jornais ou portais de notícias, em reportagens de tv e rádio e também em novos espaços, como podcasts.
Diogo Cruz