ROI & Influence 2024 – From planning to measurement, the keyword is assertiveness

A YouPix lançou recentemente um dos relatórios mais importantes do ano – “ROI & Influência 2024”. Ele é focado na percepção das marcas sobre o retorno do investimento em influenciadores e é um importante termômetro para o mercado.

O relatório mostrou que o mercado continua crescendo, mas o desafio de entregar retorno sob o investimento cresceu junto – é preciso ter maturidade tanto em estratégia quanto em inteligência de dados para ser assertivo na escolha dos nomes e na mensuração do retorno.

O report inteiro está muito interessante, mas compartilho com vocês abaixo alguns dados e insights que julgo os mais importantes:

Antes de tudo, vamos aos números – Mercado de bilhões, literalmente!

O mercado segue crescendo! Segundo a Goldman Sachs, a Creator economy movimentou 250 bihões de dólares em 2023, mais do que o projetado. Até 2027, a projeção atual é de 470 bilhões de dólares.

Cresce número de marcas que consideram a influência como pilar de investimento central no ecossistema de comunicação e marketing

Agora elas representam 76%. Porém, a profissionalização da mensuração das ações de influência não segue o mesmo fôlego – marcas têm a percepção de que agências e fornecedores (inclusive influenciadores) não conseguem ir além das métricas visíveis do conteúdo. É preciso reportar retorno sob o investimento para a liderança e ainda há muita dificuldade em chegar a esse resultado no mercado como um todo.

A liderança está menos cética

Até o ano passado, a YouPix sempre destacava o ceticismo das lideranças das marcas brasileiras como um dos impasses para maior crescimento do mercado por aqui. Isso está começando a mudar – a porcentagem de liderança que NÃO acredita em influência caiu de 28% para 11%.

Mais ações, menos verba

Cresceu o número de marcas que querem realizar ações pagas – 88% versus 70% do ano passado

Mas essas ações estão sendo cada vez mais pulverizadas – marcas querem mais ações no decorrer do ano. Porém, a verba está menor (como em vários outros segmentos). Ou seja, a chave aqui é pensar em formas de otimizar o investimento, seja com nomes bem certeiros para que sejam necessários menos influenciadores, ou com uma estratégia de nano/micro para nichar a mensagem.

O flop do “X” e FB ressuscitado

Com as várias mudanças no antigo Twitter, parece que as marcas começam a perder interesse na rede social para fechar publi. Hoje, só 1% das marcas dizem apostar na rede social. Por outro lado, temos um azarão que cresceu: interesse no FB para influência cresceu 3 pontos percentuais entre 2023 e 2024.

Para mim, isso mostra que amadurecimento na compreensão da assertividade na equação público x mensagem. O face, ainda é super relevante para as classes D e E, mais do que o Instagram ou TikTok (canais que continuam os preferidos para as marcas no ecossistema da influência, mas sem crescimento de relevância em relação ao ano passado).

UCG crescendo

86% das marcas estão investindo em contratação de influenciadores para criar conteúdo para canais proprietários. Esse crescimento foi de mais de 50 pontos percentuais em relação a 2023. Vem aí o boom do UCG?

Em resumo, a Creator Economy continua movimentando muita grana e está em acelerado crescimento. Mas não dá para fazer influência de forma amadora, é preciso ser assertivo nas escolhas e comprovar a efetividade das ações com influenciadores, mensurar bem o ROI e, é claro, planejar e criar com sucesso ao lado de influenciadores.

Esse cenário está em linha com o nosso propósito na #MaisInfluencia, vertical de influência aqui da Textual Comunicação. Por aqui, entregamos influência de ponta a ponta, da concepção da ideia à mensuração, passando pela estratégia e cocriação com influenciadores. Tudo isso, é claro, com olhar para reputação das empresas. Vamos falar?

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