Um dia você está rolando o feed no TikTok consumindo conteúdo sem nem saber o nome do criador. No outro, está aceitando convites para participar de canais de transmissão de influenciadores no Instagram. Temos aqui o resumo perfeito da lógica do digital: o modo de consumo de conteúdo está em constante mudança.
No começo deste ano, os relatórios de tendências da Creator Economy discutiram muito a desumanização dos conteúdos e culparam a nossa querida “rede vizinha”. Nela, o conteúdo é o centro. Não importa se você é um criador com milhões de seguidores ou uma conta recém-criada, as chances de viralização são praticamente as mesmas.
Por mais que seja verdade que a gente não preste atenção em quem são os criadores do TikTok que estamos consumindo conteúdo, não quer dizer que ainda não estamos nos comportando como comunidades. Pensa comigo: o algoritmo da rede funciona a partir dos seus interesses, seus interesses se organizam em nichos de conteúdo que, por sua vez, engajam… COMUNIDADES.
Sim, as comunidades ainda estão presentes, mesmo que numa versão repaginada. É por isso que a minha For You do TikTok deve ser completamente diferente da sua; porque nos conectamos com diferentes nichos. Na minha, por exemplo, uma gama de vídeos sobre Taylor Swift, no chamado #SwiftTok, não param de me bombardear com informações sobre a loirinha. Essa é a minha comunidade e não quero ficar por fora de nada do que acontece por lá.
Dito isso, vamos voltar ao Instagram e sua mais recente novidade: os “Meta Channels” ou canais de transmissão. Aposto que recebeu centenas de notificações de perfis que você segue te convidando para entrar, não foi? Para quem ainda não viu, com esse novo recurso, influenciadores podem enviar mensagens diretas para seguidores que aceitarem participar deste grupo “exclusivo”. Uma ferramenta excelente para gerar ainda mais conexão com a sua… COMUNIDADE.
Você deve estar se perguntando por que eu estou sendo tão repetitiva com a palavra comunidade, e eu te digo que o motivo é que ela é a principal vocação dos criadores de conteúdo. Quando vamos contratar um influenciador, precisamos ter em mente que estamos contratando sua capacidade de conexão com o público. Ele é a ponte para que as marcas alcancem as comunidades com as quais se relacionam, e tudo isso por conta do fator humano.
É claro que influenciadores vendem, se não fosse por isso, não teríamos todo um mercado chamado “Economia dos Criadores”. Os cifrões fazem a roda girar, mas essa não é a principal vocação da influência, e não deve ser o grande motivo pelo qual você contrata influenciadores. Antes de perguntar se o seu influenciador converteu, tente analisar se você conseguiu construir uma narrativa relevante que gerou conexão com a sua audiência.
Tá na dúvida de como começar? Chama a gente aqui e vem ser #MaisInfluência 😊
Beatriz Belangier