Por aqui, já falamos muito sobre a importância do marketing de influência e da força da Creator Economy. Somos um dos países onde os influenciadores são, literalmente, mais influentes – segundo a Hootsuite, 43% dos brasileiros já compraram algo com base na recomendação de um creator. Mas nem todo criador de conteúdo garante bons resultados. É essencial escolher os nomes certos.
Essa seleção, por mais importante que seja, pode ser desafiadora. Afinal, estamos diante de inúmeras opções – de acordo com a Nielsen, o Brasil é o país com mais influenciadores no mundo. Então, como acertar na escolha em meio a tantas possibilidades? A gente te dá 5 dicas para começar:
Antes de sair em busca de influenciadores, há algumas etapas fundamentais a serem seguidas:
Agora que você já tem essas definições, é hora de escolher o influenciador! Para garantir uma campanha assertiva, não basta selecionar nomes com bons números, é essencial verificar se o público do creator se alinha com o que queremos atingir. Olhe os dados! Você pode pedir o media kit ao influenciador ou usar ferramentas de gestão de campanhas, como o Influency.me, para acessar métricas como idade, gênero e localização dos seguidores. Com essas informações, compare com o seu público-alvo e veja quem faz sentido.
Agora, um ponto polêmico: número de seguidores não é sinônimo de autoridade. Muitos microinfluenciadores de nicho são referência em suas áreas. Para medir a autoridade, veja se o influenciador mantém coerência no discurso e se pratica os valores que defende. Além disso, o engajamento das publicações é um indicador importante. Ferramentas como o Influency.me fornecem a taxa de engajamento, ou você pode solicitar no media kit.
Com a sua lista reduzida, é hora de investigar o histórico dos influenciadores. Verifique se já estiveram envolvidos em polêmicas, discutiram com seguidores ou criticaram sua marca (ou o setor). Além de olhar as redes sociais do influenciador, vale a pena procurar menções na imprensa ou fazer uma busca no X (antigo Twitter) para identificar possíveis riscos. Se houver um risco reputacional, é melhor partir para o próximo nome da lista.
Depois do raio-x, veja se há outros critérios que desclassificam o influenciador. Um deles é o chamado “perfil selfie made”, em que o creator foca apenas em si, sem interação genuína com os seguidores. Esse tipo de perfil dificilmente constrói uma comunidade sólida, o que pode resultar em um investimento pouco eficiente. Outro ponto importante é verificar se o influenciador compra seguidores. Uma forma de descobrir é comparar o número de seguidores com o engajamento médio. Se os números não baterem (muitos seguidores, mas pouco engajamento), é possível que haja compra de público – e não vale a pena investir em uma campanha que atingirá robôs ou perfis falsos, certo? Por fim, veja se o influenciador já trabalhou com marcas concorrentes recentemente (no último ano). O público espera coerência, e mesmo que o influenciador aceite a campanha, os seguidores podem estranhar a mudança.
Depois de escolher o influenciador ideal, nossa dica é: dê espaço para a cocriação. Claro que devemos fornecer informações sobre a campanha e alinhar as mensagens principais, mas é importante confiar no influenciador para criar um conteúdo fluido e engajador, que se conecte de forma orgânica com a audiência dele.
Quer mais dicas sobre como ser assertivo nas suas estratégias de influência? Chama a gente aqui! 😉
Pamela Carvalho