5 dicas para escolher o influenciador perfeito para sua campanha

Por aqui, já falamos muito sobre a importância do marketing de influência e da força da Creator Economy. Somos um dos países onde os influenciadores são, literalmente, mais influentes – segundo a Hootsuite, 43% dos brasileiros já compraram algo com base na recomendação de um creator. Mas nem todo criador de conteúdo garante bons resultados. É essencial escolher os nomes certos.

Essa seleção, por mais importante que seja, pode ser desafiadora. Afinal, estamos diante de inúmeras opções – de acordo com a Nielsen, o Brasil é o país com mais influenciadores no mundo. Então, como acertar na escolha em meio a tantas possibilidades? A gente te dá 5 dicas para começar:

1 – Não pule etapas!

Antes de sair em busca de influenciadores, há algumas etapas fundamentais a serem seguidas:

  • Definição de objetivo: Entender o objetivo da ação é crucial. Cada propósito demanda um tipo de creator diferente, e pular essa etapa é um erro comum que pode comprometer os resultados.
  • Definição de estratégia: Com o objetivo em mente, é hora de traçar a estratégia macro, que vai orientar a escolha dos influenciadores.
  • Definição de público: Com quem queremos falar? Saber se a audiência do influenciador combina com nosso público-alvo é vital.
  • Definição de mix de canais: Para atingir meus objetivos, quais canais devo usar? Essa definição é importante antes de escolher os influenciadores, já que as redes sociais estão cada vez mais fragmentadas. Um creator pode ser ótimo no TikTok, mas não tão forte no Instagram, por exemplo.

2 – Analise a audiência

Agora que você já tem essas definições, é hora de escolher o influenciador! Para garantir uma campanha assertiva, não basta selecionar nomes com bons números, é essencial verificar se o público do creator se alinha com o que queremos atingir. Olhe os dados! Você pode pedir o media kit ao influenciador ou usar ferramentas de gestão de campanhas, como o Influency.me, para acessar métricas como idade, gênero e localização dos seguidores. Com essas informações, compare com o seu público-alvo e veja quem faz sentido.

3 – Estude a autoridade

Agora, um ponto polêmico: número de seguidores não é sinônimo de autoridade. Muitos microinfluenciadores de nicho são referência em suas áreas. Para medir a autoridade, veja se o influenciador mantém coerência no discurso e se pratica os valores que defende. Além disso, o engajamento das publicações é um indicador importante. Ferramentas como o Influency.me fornecem a taxa de engajamento, ou você pode solicitar no media kit.

4 – Faça um raio-x reputacional

Com a sua lista reduzida, é hora de investigar o histórico dos influenciadores. Verifique se já estiveram envolvidos em polêmicas, discutiram com seguidores ou criticaram sua marca (ou o setor). Além de olhar as redes sociais do influenciador, vale a pena procurar menções na imprensa ou fazer uma busca no X (antigo Twitter) para identificar possíveis riscos. Se houver um risco reputacional, é melhor partir para o próximo nome da lista.

5 – Considere critérios desclassificatórios

Depois do raio-x, veja se há outros critérios que desclassificam o influenciador. Um deles é o chamado “perfil selfie made”, em que o creator foca apenas em si, sem interação genuína com os seguidores. Esse tipo de perfil dificilmente constrói uma comunidade sólida, o que pode resultar em um investimento pouco eficiente. Outro ponto importante é verificar se o influenciador compra seguidores. Uma forma de descobrir é comparar o número de seguidores com o engajamento médio. Se os números não baterem (muitos seguidores, mas pouco engajamento), é possível que haja compra de público – e não vale a pena investir em uma campanha que atingirá robôs ou perfis falsos, certo? Por fim, veja se o influenciador já trabalhou com marcas concorrentes recentemente (no último ano). O público espera coerência, e mesmo que o influenciador aceite a campanha, os seguidores podem estranhar a mudança.

Dica extra:

Depois de escolher o influenciador ideal, nossa dica é: dê espaço para a cocriação. Claro que devemos fornecer informações sobre a campanha e alinhar as mensagens principais, mas é importante confiar no influenciador para criar um conteúdo fluido e engajador, que se conecte de forma orgânica com a audiência dele.

Quer mais dicas sobre como ser assertivo nas suas estratégias de influência? Chama a gente aqui! 😉

Pamela Carvalho

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